Impossível!!!

Impossível é apenas um desprezível e colossal vocábulo, utilizado por minúsculos e medíocres Homens que pensam ser mais fácil viver no Mundo que lhes foi atribuído do que explorar o poder que têm para o modificar. Impossível não é uma circunstância, é uma opinião. Impossível não é uma afirmação, é um desafio. Impossível é potencial. Impossível é momentâneo! Impossível é provisório!!!

Reconhecimento!?

Durante a nossa vida passamos por muitos lugares, vivemos momentos que jamais voltarão e que deixarão na memória apenas as lembranças. Contudo, existe sempre um pequeno-grande senão! Pois, por mais conhecimento que obtenha, por mais que faça, sinto sempre que não passarei apenas de mais um ser que, tal como tantos outros, nada fez ou pôde fazer, para deixar uma marca, um vínculo…visível, sublime, gracioso…eterno!
Somos meros viajantes a realizar uma curta e deambulante viagem cósmica, somos simples partículas etéreas, girando e dançando nos turbilhões e remoinhos do infinito. A vida é eterna! Mas, as expressões da vida, são efémeras, momentâneas, transitórias e, um tanto ou quanto, insignificantes.
A nossa existência é tão passageira como as nuvens no Outono, como um relâmpago no céu, como a água cristalina que jorra da íngreme montanha. Somos apenas meros movimentos de uma dança inacabada, de uma dança não terminada.
O vento sopra, as folhas caem! Palavras, gestos, toques vão-se com o vento! E, o mais frustrante, revoltante, é que, se queremos a perfeição, não temos o direito de errar! Apenas temos o obrigatório direito de desafiar o enigmático amanhã, na estúpida tentativa de, talvez, fazer algo que mais tarde possa ser infimamente reconhecido.
No entanto, tenho a noção de que apenas nos resta o sonho! Sonho gracioso, encontrado por mero acaso na berma da nossa vida e, de imediato plantado e enraizado no jardim da nossa existência. Apresentado pelo destino, homenageado pela felicidade, presente num sorriso que é dono do tempo, inimigo da solidão, mestre do sonho que alimenta a paixão!!!

Reconhecimento ou não!? Eis a questão!